Minha sorte é que eu não tinha visto a versão de 2017, então pelo menos foi legalzinho de assistir.
Cês são meio doido de assistir um filme que cês já viram, só que maior e mais chato...
Minha sorte é que eu não tinha visto a versão de 2017, então pelo menos foi legalzinho de assistir.
Cês são meio doido de assistir um filme que cês já viram, só que maior e mais chato...
Uma das piores vilanizações do comunismo e da Revolução Maoísta de todos os tempos - apesar de todas as tentativas de mea culpa do Scorsese, como aquela ceninha do sonho em que os generais "explicam" suas motivações simplesmente falando sobre elas. Interessante é que na hora de mostrar a fome na China pré-Mao não tem show don't tell, né? Mas na hora de mostrar as mortes dos tibetanos, é plano zenital com sangue e corpo no chão? Entendi.
Mas também…
"Pra onde iria um homem negro que quisesse escapar? Pro seu país?"
"Me diz que sou ridículo, me diz que sou ridículo
Nos teus olhos sou mal visto
Diz até tenho má índole
Mas no fundo tu me achas bonito, lindo...
Até, meu bem, provar que não que não
negro sempre é vilão"
1. Eu quero ser a Fran Lebowitz quando eu crescer;
2. Eu acho que estou no caminho certo, porque já trabalho há anos a cara de desprezo que ela faz pras crossfiteiras;
3. Cuidado, ex-fumantes, essa série me deu vontade de voltar a fumar.
...
4. Numa das cenas de entrevista, aparece um boomzinho ali no topo do quadro. Nem o bom velhinho está imune. Gosto. Me desculpem vocês que ainda não viram e agora vão ver a série inconscientemente procurando esse plano.
A ideia do "fire sale" digital é interessante (além de contextual, em 2007, rs) e a maior parte das cenas de ação é ok...
...mas aí tem aquela cena do caça, cara. Não dá.
"crear, crear, poder popular"
é legalzinho quando um filme pode (e, nesse caso, deve?) ser explicitamente político e militante. queria que continuasse sendo assim, e não essa militância diluída em água morna, café fraco e sem graça, uma borrinha de militância no fundo do filme e o realizador leva umas plaquinhas pro festival internacional e tá tudo certo.
Revi também na tentativa de entender por que eu gosto tanto desse filme e o acho o ápice dos Python.
Talvez seja justamente porque ele não é tão engraçado - ou, melhor dizendo, engraçadinho: ele sempre me mata de rir no começo, com o Crimson Permanent Assurance e o Every Sperm is Sacred, risadinhas inocentes, mas depois ele vai atingindo uma certa estabilidade no humor. Na verdade, acho que tudo é mesmo um primor de ritmo - cada esquete tem…
Engrandece na revisão, apesar de que não parece um filme de 3 horas e muito menos um filme "de época", principalmente por conta das atuações, que fazem parecer que a corte austríaca do século XVIII falava do mesmo jeito que novaiorquinos da década de 80, enfim. Milos.
Mas acho que a grande sacada é, claro, o Salieri: e neste ponto acho que foi uma sacada pouco imitada, infelizmente, pois geraria outros grandes filmes sobre música, ou arte, ou esporte, ou…
Um filme de doidão pra arrancar o ano, que tal? Vai que dá sorte?
(Se eu fosse o jequitibá perseguia o Herzog nos sonhos dele até hoje)